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A força de vontade é o hábito mais importante de todos para o sucesso individual. Força de vontade não é só uma habilidade, é um músculo, como os músculos dos seus braços ou pernas, e ele fica cansado quando faz mais esforço, por isso sobra menos força para outras coisas.
Conforme as pessoas fortalecem seus músculos da força de vontade numa parte de sua vida – na academia, ou num programa de gerenciamento de dinheiro – essa força transborda para o que eles comem ou para seu empenho no trabalho, em outras palavras, as pessoas que aprendem a controlar melhor seus impulsos, aprendem também a se distrair das tentações.
As pessoas querem ter o controle de suas vidas. Quando sentem que não têm autonomia, e que só estão cumprindo ordens, seus músculos da força de vontade se cansam muito mais rápido.
O simples ato de dar aos empregados um senso de autonomia, pode aumentar radicalmente o grau de energia e o foco que eles dedicam ao emprego. E com isso, tem mais energia para ouvir o cliente, reconhecer a relação dele, tomar uma atitude para resolver seu problema, agradecer a ele e, finalmente, explicar por que o problema aconteceu.
Hopkins, inventor da pasta de dente, criou um anseio, e este faz com que as deixas e recompensas para criar bons hábitos funcionem. Este anseio é o que alimenta o loop do hábito. Ele sempre procurou encontrar estímulos simples para convencer o consumidor. Mesmo sabendo que a pasta de dente em si não alterava em nada a limpeza dos dentes, ele conseguiu criar o hábito no mundo todo. A deixa neste caso era a película dentária, criou a rotina de escovar os dentes e a recompensa era ficar mais bonito, com dentes mais brancos.
O’Neill, dos EUA, estudou a mortalidade infantil e os motivos de nascerem bebês prematuros, e descobriu que o principal motivo era a desnutrição das mães. A solução foi disseminar a necessidade de nutrir as mães antes de engravidarem. Para tanto, foram implantados programas para educar as meninas e mulheres em nutrição dentro do ensino médio. Assim, foi criado um hábito que objetivou acabar com o nascimento de bebês prematuros.
O governo teve que reformular a educação universitária para melhor preparar os professores, e lhes dar uma base mais forte em biologia para que eles, por fim, pudessem ensinar nutrição a garotas adolescentes, para que elas se preparassem melhor antes de iniciar a vida sexual.
Portanto, pode-se concluir que a má formação dos professores era a causa da mortalidade infantil nos EUA. Até 2012, a mortalidade tinha baixado 68% de quando O’Neill assumiu o cargo no governo.
Esse hábito dele em forçar a busca da causa raiz, reformulou o modo como o governo pensava sobre os problemas como a mortalidade infantil.
Bons hábitos removem montanhas no que se refere à melhoria da qualidade de vida e resultados em geral.
*Rosane Jasper /Administradora de Empresas e Proprietária da FORS (51) 992827717
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